segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

2009

Um bom ano para:
-deixar de fumar (já sei o dia e tudo!);
-arranjar um trabalho de gente e largar a merda dos recibos;
-aprender Espanhol a fundo;
-ir a New York;
-conhecer alguém diferente de todas as pessoas que tenho conhecido e que faça estremecer aqui qualquer coisinha;
-deixar de me chatear com banalidades;
-deixar de ter preguiça (do que quer que seja);
-começar a gostar de favas, e de passas, e de fígado, e de laranjas (os gostos educam-se...);
-fazer menos viagens por semana;
-dormir mais;
-sonhar em ter uma casa só minha.

Tirando a primeira, será basicamente o 2008...
Oh vida...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Eu não sou xenófoba...

Mas o que fazer quando temos vizinhos ucranianos que parece que não dormem a hora nenhuma do dia? A falta de civismo tira-me do sério. Para as horas que não estão contempladas na lei, das 22h às 7h, creio, trata-se de ter bom senso, de saber viver em comunidade e de não ouvir "Macarenas" ucranianas com um subwoofer. Trata-se de não repetir a graça, quando se pede gentilmente para não o fazer. Trata-se de ter dó de quem tem que organizar a vida de forma a levantar-se às 7h, acordada pelo mais recente despertador humano, mas que também põe tampões nos ouvidos para conseguir à 1h da manhã.

Entao e a liberdade? Viver num prédio com paredes de papel permite ter essa liberdade? Eu, que gosto de ouvir música, não o faço de forma a que todos saibam o que estou a ouvir. A mim, que até me apetecia comprar um subwoofer para um "dói, não dói?", isto afecta-me.

Não sou xenófoba, porque se fosse outra pessoa qualquer estaria indignada da mesma forma. Mas chamar a polícia (sim, porque durante a noite é igual) não chamo. Porquê?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

To forgive



Ainda que tenha gostado imenso da série, e continue a revê-la vezes sem conta, receei a chegada do filme. Tive medo que criasse uma imagem na minha cabeça que não me permitisse continuar a gostar da série como efectivamente gosto.

Tive medo que caissem no erro de adocicar a história. Porque toda a gente queria que a Carrie ficasse com o Mr. Big. E de facto ficaram juntos, no final. Mas pareceu-me o melhor final que poderíamos ter tido, sem enfeites, molduras pirosas ou banalidades de idealismos. Também pode dizer-se, por outro lado, que o final da série tenha sido feito antevendo já a realização de um filme que o acabasse, que o confirmasse. E era disso que tinha medo. Que este filme viesse deitar por terra um final que achei fantástico.

Ora o filme, que só há pouco tempo consegui ver (por falta de oportunidade) e contive-me para não saber nenhum pormenor revelador, surpreendeu-me completamente. Não só pelo enredo, como pelos pormenores, a filmagem, tudo. Para mim, foi tudo perfeito. Momentos como quando a Carrie agride Big com o bouquet e a Charlotte afasta, desesperadamente, o mais-que-tudo da sua melhor amiga tornam a película inesquecível. Não acabou com a série, não lhe tirou encanto e algum mistério, como também ainda deixa no ar a hipótese de um Sex and The City, the movie II.

Só ainda não disse o essencial deste post. A verdade é que o filme não é sobre amor homem-mulher, não é sobre as teorias da Carrie em relação ao amor, não se debruça sobre as relações e os seus sucessos ou insucessos, não se trata de sapatos e roupas (e que magníficos que são...!); trata-se de perdoar. Mais que isso, aprender a perdoar. Perdoar, a nós próprios e aos outros. Perdoar os que amamos. Trata-se de amizade. De perdoar e de "amizar". Há mais dignidade contida no verbo perdoar do que em qualquer outra palavra.

Outras séries de que também gosto bastante (e também podia haver filme!):
- Seinfeld;
- The Sopranos;
- Frasier;
- That 70' Show...

Outras que gostava de ver (e vou ver) mas ainda não tive oportunidade:
- Dexter;
- Sete Palmos de Terra;
- Weed.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Pequeno senão...

Chuva na janela... Frio lá fora... Lareira acesa... Há melhor coisa que isto? Há. Se o pudesse partilhar com a companhia perfeita.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Blessed to be a witness


Eu não sabia. Mas hoje é, de facto, o dia internacional das pessoas com deficiências. Uma lição de vida. Um incentivo extra. Uma visão nova daquela que deve ser a nossa postura dia-a-dia. O que vi hoje torna mínimas as nossas angústias, torna pequeninos os nossos problemas, que, afinal, nem chegam a ser problemas.
Não que não soubesse que há pessoas que vivem com mais dificuldades que outras, nem tão pouco que as ignorasse, mas até conviver de perto, tocar, abraçar, mesmo que comedidamente (por algum receio estúpido), parece que se vive numa redoma em pessoas assim não existem. E por "pessoas assim" quero dizer ingénuas, queridas, com uma alma do tamanho do mundo, com um sorriso do tamanho do coração e com uma vida muito mais sentida que a de todos nós.
Isto é um memorando a mim mesma: eles existem e são pessoas maravilhosas, tão ou mais capazes de fazer com que a vida tenha sentido.
I am blessed to be a witness...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Queria mais...



E um filme daqui? Não?

domingo, 30 de novembro de 2008

Abre-olhos

Estou há tempos com uma pessoa que é incapaz de me deixar chamar-lhe namorado. Para quê? E esta pergunta pode ser feita nos dois sentidos: para quê chamar-lhe namorado ou para quê continuar com ele. Estou a precisar de um "abre-olhos". Quem dá?