quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Blessed to be a witness


Eu não sabia. Mas hoje é, de facto, o dia internacional das pessoas com deficiências. Uma lição de vida. Um incentivo extra. Uma visão nova daquela que deve ser a nossa postura dia-a-dia. O que vi hoje torna mínimas as nossas angústias, torna pequeninos os nossos problemas, que, afinal, nem chegam a ser problemas.
Não que não soubesse que há pessoas que vivem com mais dificuldades que outras, nem tão pouco que as ignorasse, mas até conviver de perto, tocar, abraçar, mesmo que comedidamente (por algum receio estúpido), parece que se vive numa redoma em pessoas assim não existem. E por "pessoas assim" quero dizer ingénuas, queridas, com uma alma do tamanho do mundo, com um sorriso do tamanho do coração e com uma vida muito mais sentida que a de todos nós.
Isto é um memorando a mim mesma: eles existem e são pessoas maravilhosas, tão ou mais capazes de fazer com que a vida tenha sentido.
I am blessed to be a witness...

2 comentários:

Paulo disse...

somos tão egoistas não somos?sim, nós, os ditos "normais" preocupados com mesquenhices e futilidades... e não gosto de chamar ás pessoas com deficiências "deficiêntes", mas antes pessoas com dificuldades. Ou porque nasceram com elas, ou porque alguma inevitabilidade da vida lhes robou uma funcionalidade qualquer.
para mim deficiêntes são os ditos "normais" que sofrem de estupidez crónica, como aqueles que estacionam a sua viatura nos lugares das pessoas com dificuldades, só para não terem que andar 20 ou 30 metros, e porque estacionar á porta é só para alguns (os xicos espertos), mas não os que realmente precisam...
Obrigado por te lembrares, são realmente pessoas extraordinarias!

nuno medon disse...

As pessoas com deficiência precisam da nossa atenção, da atenção do povo português. Ainda ontem no " nós por cá " se viu apartamentos com deficientes e o elevador estava avariado. Os deficientes não têm o direito de vir á rua? não entendo algumas coisas neste País, no entanto gosto de viver em Portugal