quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Doem-me as entranhas de tanto engano.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Adeusinho, sim?

Vou-me. Quero deixar um beijinho especial à Madamme Butterfly, à Té, à Memyselfandi: as bloggers mais simpáticas que "conheci".
Gostei disto, mas não o suficiente para continuar.

Beijinhos e abraçosssss!!!!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

8

8 é um número tão grande, que até o meu ucraniano vai à janela gritar Benfica.

Em Coimbra, já somos campeões.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Branquela, e depois?

Ontem num programa qualquer ouvi dizer que na Mauritânia (se não estou em erro) as mulheres mais cobiçadas são as divorciadas "cheinhas". O meu problema não é um nem outro, é o raio do tom de pele. Quantas vezes já ouvi este Verão: "Estás tão branquinha, ainda não foste à praia?" "Cuidado com o sol, olha os escaldões...".



A obsessão com o bronze dá-me que fazer. Claro que só digo isto porque serei a eterna branquela, mas conformo-me. Sei que uma pessoa morena é mais bonita, mais vistosa, tudo o que é imperfeição na pele nota-se menos, mas... e então? Vou agora torrar ao sol, durante a hora de almoço, ou correr para solários e ficar com aquele bronze acastanhado, que na verdade não é castanho nem amarelo nem laranja mas uma mistura esquisita? Não sou contra a mudança e adaptação, tanto que uso (quando há pachorra) auto-bronzeadores, mas condeno atitudes vãs pela aparência em detrimento da saúde.



Só por causa disso, aqui fica a lembrança de que há brancas bonitas!


terça-feira, 18 de agosto de 2009

Melissa

Gosto e quero muito:

domingo, 16 de agosto de 2009

Há noites que eu gostava que nunca chegassem.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A ficha cai demasiado tarde

Quando decidimos afastar-nos de certas pessoas que nos envenenam diariamente já é quase sempre tarde. Já saímos muito danificados. Por isso hoje decidi desfazer-me de tudo aquilo que me aborrece, que parece arrastar-se para chegar a lado nenhum. O coração acelera porque não sabemos se a coisa é certa de se fazer mas também porque nunca fomos tão corajosos.

Puta que pariu gente que me enerva e me faz perder tempo com a cara bonita em vez de mostrar logo a feia, que é muito mais bonita por sinal.

domingo, 9 de agosto de 2009

Achado

Ora vai uma pessoa já cansada da feira que se apresenta nas lojas por esta altura, e eis que se depara com algo especial que posso não usar mais que uma vez, mas custavam 79.oo euros, e cá cantam por 14.99.


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Talentos

Há pessoas que têm talentos, vocações, e fazem disso modo de vida e subsistência. Eu não tenho nada disso. Não sei cantar, não sou expert em nenhum desporto, não percebo muito de informática nem tão pouco de economia, não entendo mecânica, não sou perita em fazer crescer dinheiro, cozinho medianamente, não represento bem, não gosto de política. Só há uma ocupação, para além da minha, que me alenta um pouco: a costura. E um dia ainda vou saber fazer roupas assim:




Mas como nem diligente sou... Ainda demorará muito.
P.S. Vá, também havia coisas boas para dizer... Mas neste momento só me ocorre: Oh Tita, vai mas é trabalhar...!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Até dói

Há algo muito forte em mim que me faz querer muito mudar de cidade. Mudar daqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pequenina

Tenho 26 anos e medo de estar em casa sozinha. E vivi 7 anos sozinha noutra cidade. Louca?

Aos meus "ouvintes" VCosta e Nuno Medon, se ainda aí estiverem, já tentei de tudo mas não consigo comentar nos vossos blogues. :(

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Alfaiates há muitos...

...mas como o Alfaiate Lisboeta não. O conceito do blogue é engraçado e a concretização não se fica atrás. Excelentes fotografias captadas por uma lente isenta de preconceitos. Vejam e reparem em muito do que nos passa ao lado. Só se quiserem.

sábado, 4 de julho de 2009

Finalmente


...as mulheres admitiram a dificuldade em ter orgasmos.




quinta-feira, 25 de junho de 2009

Eu nunca gostei dele, mas fiquei em choque.


Morte de Michael Jackson noticiada nos Estados Unidos
O músico norte-americano Michael Jackson morreu hoje, adiantam sites noticiosos norte-americanos, depois de ter sido encontrado em casa sem respirar. O músico foi levado para um hospital de Los Angeles por paramédicos.

domingo, 21 de junho de 2009

Ando aqui caladinha que nem um rato, porque daqui a 45 minutos faço anos... e ainda não encontrei o que comemorar...

sábado, 30 de maio de 2009

... e estava uma boa porcaria este caril...

Para o jantar...

Hoje envergonhei-me na caixa do Jumbo. O rapazinho à minha frente levava alface, tomates, cenouras, uma couve, uns bifes de vaca, uma cerveja preta, queijo, fiambre... Eu levava travesseiros de chocolate e comida pré-feita: caril de gambas da Nobre Viva.

sábado, 23 de maio de 2009

Porque é que todos os anúncios comerciais de ambientadores são com animais? Ele é elefantes, sapos, doninhas...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Echar de menos

Quem costumava olhar para o fundo do copo, ver um número de série e entrar em euforia ao assumir que a sua idade era a de esse número? Quem costumava jogar ao berlinde na alcatifa, com linhas de coser a fazer de buracos? Quem costumava partir vidros de janelas com berlindes? Quem costumava passar o dia na escola a pensar no corneto de Kiwi que comeria no final da tarde? Quem costumava amaldiçoar o irmão até à morte por não emprestar o comando da tv? Quem costumava fazer festas de anos no jardim do Tarro e ter um pai que filmava tudo, para mais tarde corar ao recordar? Quem costumava fazer passagens de modelos depois de trocar de roupa com os coleguinhas? Quem costumava pôr cerejas nas orelhas e fingir que eram brincos?

Eu e os meus irmãos sim.

Echar de menos = Ter saudades (nem nuestros hermanos têm equivalente à altura desta palavrita)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

segunda-feira, 11 de maio de 2009

how i met your mother



Quem já viu esta série e não gostou? Eu adoro. Sempre antes de me deitar, vejo dois episódios porque só um é muito pouco. Muito actual, humor inteligente e muita diversão. Vejam e chorem por mais.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Gente louca

Digo imensas vezes que não entendo porque raio é que as pessoas não se abstêm de comentar a vida dos outros, dizendo mal, e porque hão-de guardar rancores uma vida inteira. A qualidade de vida bem como o interesse decrescem violentamente.
O dizer mal está enraizado na nossa cultura, ninguém conseguirá mudar isso. Mas ofender gratuitamente? A pipoca mais doce tem um blogue que todo o mundo conhece. Muitos criticam, "acefalamente", argumentando (será?) que ela é má, que é feia, que é o raio que a parta. Como, se não a conhecem? E se a conhecem, como podem dizer que é feia? Eu vi-a ontem na tv e achei-a bonita e interessante. Não a idolatro, nem tampouco gosto de tudo o que ela escreve. E gosto muito menos dos lambe-botas, por isso não gosto tanto de ler o blogue. Mas escreve muito bem e é bonita. E tem muita paciência para aturar gente louca.
E o rancor, cá para mim, é estado que não deveria durar mais de 5 dias. Gente louca essa que não perdoa... (não quero com isto dizer que tenha feito alguma maldade, sim?)

domingo, 3 de maio de 2009

Dependências

Despedida de solteira. Quase vinte mulheres loucas, doidinhas para pôr pilas na cabeça. Mulheres que se não casarem acreditam que nunca serão ninguém na vida. Mulheres muito pouco independentes que não conseguem beber um kalash sem mandar sms ao namorado/marido. Mulheres que fazem pressão umas nas outras para se casarem se quiserem ser aceites. Mulheres que se sentem mal por já terem mais de 30 anos e não terem marido nem filhos. Mulheres que excluem automática e inconscientemente quem não tem um homem que as leve pela mão. Já não consigo fazer fretes. Já não consigo pôr orelhas de coelhinha da playboy na cabeça. Mas ainda consigo andar com uma t-shirt igual à de mais umas quantas moças uma noite inteira, vá lá.

domingo, 26 de abril de 2009

Conta-me como foi

Conta-me como foi, adaptação da série espanhola Cuéntame cómo pasó, é dos poucos programas que me prendem aos canais nacionais. É uma série genial, com actores fantásticos, como a Rita Blanco ou a Rita Brütt, que quase nos fazem invejar viver naquele tempo, mesmo apesar das dificuldades e da época de repressão política. Episódios em que vemos uma película em frente da tv para que fosse a cores e que acabou por tornar o Raul Solnado num cómico de cara verde, perseguição a estudantes activistas, famílias coladas à transmissão da chegada à Lua em directo, um coro de crianças a dizer Bom dia, Senhor Professoooooor... Estou rendida, desde o início.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

I moche you?

Hoje, numa nova experiência profissional, senti-me velha tão nova que sou... Estava eu a questinar uma miúda acerca das negativas que teve no 2º período, quando ela interrompe a resposta para atender o seu telemóvel espectacular, do mais modernaço que havia na loja, daqueles que são tão bons, mas tão bons, que até devem tornar as conversas que se tem através deles mais interessantes. Então achei por bem armar-me aos cágados e dizer-lhe que quando tinha a idade dela, 14 anos, ainda não tinha telemóvel. O desgosto começou a desenhar-se-lhe na testa. Quando lhe disse que tive o meu primeiro telemóvel aos 16 anos, o desespero fulminante nos olhos começou a ser assustador. E quando me lembrei de que, naquela altura, quando apareceram os telemóveis ainda não havia sequer mensagens escritas, quanto mais extravaganzas e moches, instalou-se o caos naquela alminha.
Só foi pior ter-lhe dito que não era só eu, que não foi por os meus pais serem demasiado protectores e intransigentes, era toda a gente.

E o meu primeiro computador? No meu último ano de faculdade?? Não pode. Como? Como podia eu não aceder ao hi5 10 vezes ao dia para saber que a AnirataC is feeling free, happy, e como é que vcs tão ppl?? Velhinha que me senti. Mas bem. Porque não precisei de nada disso.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Assim sim

Gran Torino. Estava a ver que já era muito tempo sem ver um filme de encher o olho. E o coração.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Tempo não é dinheiro

Uma gaja tem tanto trabalho que nem tem tempo para vir aqui dizer umas parvoíces. Ora se quando uma pessoa tem trabalho tem dinheiro mas não tem tempo, quando não trabalhamos temos todo o tempo do mundo mas dinheiro para passá-lo bem nem vê-lo, e pior, até estamos deprimidos, desmotivados. Há aqui qualquer coisa que não está bem...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Preconceitos

Tenho um preconceito bem forte... Não conheço música espanhola boa, audível. Por isso, e como preciso muito rentabilizar o tempo que passo no carro, queria saber se há por aí quem conheça e me possa aconselhar. Obrigada!

quinta-feira, 26 de março de 2009

De volta...

...mas sem inspiração nenhuma e com muito cansaço à mistura.

Por estes dias, eis o que andei a fazer:

- a querer muito trabalhar mais
- a querer muito não ter que conduzir tanto
- a querer muito ter tempo para almoçar
- a querer muito não ter saudades de pessoas
- a querer muito hablar español
- a querer muito não ir a festas de anos com gente que as acaba a cair para o lado
- a querer muito ler outros blogues e nao estar tão cansada ou apática que nem consiga comentar
- a querer muito não fazer anos este ano
- a querer muito que me deixem ir à minha vida e não ter que desmarcar férias por quererem obrigar-me a fazer yoga em Vila Nova de Mil Fontes
- a querer muito que as pessoas entendessem que a crise está a perturbar muito boa gente e que por isso acontecem coisas macabras, como esquecer filhos dentro do carro, ou atirarem-se da janela
- a querer muito que chegue o fim de semana
- a querer muito ver certas e determinadas pessoinhas
- a querer muito estar descansadinha
- a querer muito gostar de outras bebidas que não só cerveja
- a querer muito não ouvir músicas com letras estúpidas
- a querer muito não querer tanto... esperar só.

segunda-feira, 9 de março de 2009

"Estación Esperanza"

Há coisas que nos fazem muito bem e depois há outras que nos fazem melhor ainda.

Não há nada melhor do que o nervoso miudinho, do que surpresas que nunca pensámos possíveis, do que sentimentos que ainda não conseguimos definir exactamente, do que coordenadas que desconhecemos. Só sabemos que estamos bem... E em tempos como estes, não creio que haja algo mais importante.

Por aqui, cabeça e coração, queremos acordar mais cedo, queremos que os dias tenham mais horas, queremos que o nosso telemóvel toque mais vezes, queremos ouvir e dizer as coisas certas. Queremos estar, mexer, conversar, rir, estar outra vez, estar mais ainda, estar sempre. Queremos ter saudades e que tenham nossas. Queremos ter o coração maior para caber cá tudo. Queremos saber o que vem por aí e ao mesmo tempo não queremos. Só queremo vivê-lo. Estamos ansiosos pelo dia de amanhã e o seguinte e os meses seguintes. Estamos ansiosos à espera do que nos está reservado. Mas comedidamente. Sem pressa. Apenas gostando.

Queremos que corra tudo bem. Queremos sinceridade e diversão e cumplicidade e tudo mais a que temos direito. Só não queremos ficar burros, tapados, estupidificados. Isso não. Mas de certeza que não.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Questão

Atormentada que ando com o tema da morte, por diversos motivos, não consigo esquecer nem responder a uma questão em que tropecei ao ver o The Bucket List.

- Se tivéssemos oportunidade, preferíamos saber ou desconhecer exactamente o dia da nossa morte?

terça-feira, 3 de março de 2009

É meu, é meu!



Pois é, este selo foi-me oferecido pela Sanxeri, pela P. e pela Té. MUUUIIITTTOOO OOOBBBRRRIIIIGAAADDDAA às três! E como diz a Sanxeri, está dado, não se pode devolver. Nem quero!

Ora pois que tenho referir sete coisas que me façam sorrir. Se fosse rir às gargalhadas era mais fácil...

- Idosos de mão dada!

- A Linha Avançada da Antena 3

- A minha gata louca

- Um mergulho de piscina no Verão

- Os comentários no meu blogue

- Os conhecimentos extraordinários que a minha mãe tem de futebol

- O sol de manhã

Aqui estão. Haveria muitas mais, talvez mais importantes, mas são só sete...

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Depois do que li hoje...

...só quero dizer que, para mim, um bom blogue depende tanto da qualidade dos seus posts como dos comentários. Por isso, obrigada a todos os que por aqui passam e deixam a sua marca. Gosto de vos ter como leitores.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

És de Trofa ou da Trofa?

Não. Eu não sou da Trofa. Mas hoje, numas das centenas de km da semana, ouvi num programa de rádio perguntarem a uma ouvinte: "És de Trofa?" E a ouvinte respondeu: "Não, sou DA Trofa". E muito bem. Livrando-me desde já de qualquer acusação de pretensiosismo, só quero aqui contribuir para o esclarecimento de uma dúvida que muitas pessoas têm, dadas as vezes que já me colocaram a questão.

No que diz respeito à utilização do artigo definido antes de nome de cidade, o que acontece é que dizemos "o Porto", "a Guarda", "a Sertã" e dizemos apenas "Lisboa", "Aveiro" ou "Viseu" porque os primeiros, além de serem nomes próprios, são também substantivos comuns. Há portos onde os navios embarcam ou desembarcam, há guardas, que podem ser polícias ou mesmo abrigos e há sertãs, que são uma espécie de frigideira. E da mesma maneira temos trofas, que podem ser, por exemplo, capas de palha.

Apesar dos significados muito genéricos que atribuí às palavras, creio que dá para entender a ideia.

Haverá excepções? Não sei. Mas se pensarmos um bocadinho, a teoria bate certo. Tenho a mania que não dou erros? Claro que não (que não tenho a mania! :) ). Mas quando descobri o porquê disto achei interessante e resolvi partilhar!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

The Curious Case of Benjamin Button

Tenho a sensação de que devo ser das poucas pessoas que não achou piadinha nenhuma ao filme...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

This is me

Gosto do cheiro da manhã. Tenho medo do escuro da noite. Gosto de Lisboa. Não entendo Évora. Gosto dos meus amigos. Não perco tempo com quem não gosto. Gosto da Sexta-feira à noite, depois de uma semana de trabalho. Detesto o Domingo. Gosto que se lembrem de mim. Não me perdoo quando me esqueço das pessoas importantes. Gosto de sinceridade. Não entendo a infidelidade. Gosto de uma mensagem bonita. Não gosto de mensagens inconvenientes. Gosto de vermelho. Não gosto do arco-íris. Gosto de ler. Não gosto do Correio da Manhã. Gosto de estudar a língua portuguesa. Não tenho jeito para cálculos. Gosto da minha família. Quero-os comigo sempre. Gosto de mim como sou. Não quero desiludir ninguém, nunca. Gosto de beber minis. Detesto Licor Beirão. Gosto de jogar setas e cartas. Não entendo jogos de computadores. Gosto de estar no sofá. Não gosto de dormir de dia. Gosto de esplanadas, sozinha. Tenho pavor de multidões. Gosto de viajar. Não consigo juntar dinheiro. Gosto de ser desorganizada. Não faço nada com antecedência. Gosto de lenços. Não gosto de luvas. Gosto de conduzir. Tenho medo de acidentes. Gosto de namorar. Odeio o dia dos namorados.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

E se eu gostasse muito de morrer

Acho que é um título muito bom para desafio! Mas deste gostei e agradeço ao Nuno Medon!

O desafio consiste em abrir o livro que estamos a ler na página 161 e transcrever a 5ª frase completa. O meu livro é E se eu gostasse muito de morrer, de Rui Cardoso Martins. Um livro fantástico. E a frase é: "Pois ela não só foi ao cemitério como, àquela mesma hora em que os sinos dobravam, se vestiu para um passeio e foi tomar café, de perna cruzada, às três da tarde."

Considerem-se desafiados, todos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Made in Tugolândia

Eu gosto muito dos portugueses. Juro. Gosto de ser portuguesa e mais ainda do nosso país. Mas não consigo entender porque é que muito do que se faz em Portugal se torna pequenino.

O Querido, mudei a casa é um programa engraçado, fácil de ver. Os americanos ou ingleses desse formato têm serralheiros, electricistas e tudo o mais que são uma delícia aos olhos das meninas. Depois ligamos a SicMulher, e toma lá: o verdadeiro tuga, de bigode, barriguinha e maneira de falar muito sui generis. Tão vulgar como a própria palavra tuga. Mas eu vejo e gosto. Lá está, dou portuguesa com orgulho!

À semelhança deste há muito outros. Lembro-me agora do Extreme Makeover (não tenho a certeza do nome) que, chegado a Portugal, recebeu o nome fantástico de Doutor, preciso de ajuda! O nome, as histórias e a própria apresentadora fizeram do programa algo com a cara da TVI.

Não consigo mais!

É um país tão pequenino que o Proença tinha que ajudar o #$%&%$# a não perder. E o Jesualdozinho, tão xiripiti, ainda achou que merecia ganhar... Ai ai...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O que fazer...

...quando passámos tempos à espera que acontecesse uma coisa que queríamos muito e depois, quando efectivamente acontece, já não temos assim tanta certeza?

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Ser benfiquista é isto

É entrar um querido coxo em campo e o estádio parecer ir abaixo.

LP, para ti

"Dois amantes felizes não têm fim nem morte, nascem e morrem tanta vez enquanto vivem, são eternos como é a natureza."

Pablo Neruda

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Empty

Há falta de inspiração por todos os lados. Leio um post num blogue que sigo e não sai uma única palavra no comentário. Por aqui, estamos cansados. Perdemos sentido crítico e capacidade de ter opinião. Cansados de não sermos desafiados ou de não ter coragem suficiente para procurarmos os desafios. Por aqui, necessitamos de projectos, de algo que preeencha este vazio permitido por dias como o de hoje.
Não sei aquilo que me realizará. Há pessoas que correm atrás do que querem alcançar e eu hoje nem sei o que isso é para mim. Hoje não sei o que me faz feliz. Em vão, em buscas tolas, procuro sentido para a vida. Procuro renovar-me. Ser interessante. Fazer coisas interessantes. Produtivas. Que me preencham.
Eu adoro ler e não leio. Eu adoro cinema e não vejo filmes. Eu adoro música e não ouço. Eu adoro o amor e não o encontro. Eu adoro a vida e estou a deixá-la passar.
What is out there for me?
Aqui, precisamos de uma pancadinha nas costas. De um "eh pa, deixa-te dessas coisas..., faz-te à vida!" Que é dela?

Entretanto, bebe-se um café, fuma-se um cigarro. Os mesmos sorrisos idiotas. O mesmo não-conteúdo de sempre. Amanhã é outro dia. Nada terá mudado. Mas está tudo bem. Tudo bem.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mimo

Ainda nem tinha reparado no que dizia o selo...


Obrigada Sanxeri! Foste uma querida!

As regras deste selo são:
Exibir a imagem do selo
Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação
Escolher outros blogs a quem entregar este prémio:

Tita
Elite
Grão de Areia

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Hipócritas ou temos sete vidas?

Sempre nos disseram que saberíamos quem era o nosso the one quando estivéssemos na presença dele. Hoje o Paulo disse que acreditava no amor para sempre. Mas eu pergunto: “então porque não nos ficamos pelo primeiro?” Ou o primeiro não é amor, nem o segundo? Só o que durar para toda a vida é o verdadeiro? Como sabemos responder a isto? Como sabemos viver com isto?
Quando amamos uma pessoa, não verdadeiramente – porque ou se ama ou não se ama, não se ama mais ou menos -, queremos acreditar que é para sempre. Projectamos um futuro em conjunto. A pessoa é a nossa mais-que-tudo. Momentos passados, discussões acesas, pazes feitas, novas discussões, ah e tal afinal isto não está a resultar, é melhor ficarmos por aqui. Lá se vai a perspectiva de amor para a vida inteira. A vida é uma merda. Entram pessoas na nossa vida que saem pelo lado errado. Deixam marca. Moldamo-nos à sua imagem e elas à nossa (sim, porque eu acredito que as pessoas têm que se moldar, ceder, aprender a conviver).

Depois vem outra pessoa. E pensamos que esta é que é. Como pude andar enganada tanto tempo. Onde é que tu andaste até agora? Férias juntos. Viver juntos quase todos os duas. Lavar os dentes ao mesmo tempo. Rir de nós próprios. Dizer as mesmas frases um ao outro quase ao mesmo tempo. A certeza de que aquela mensagem vinha mesmo a caminho. Um dia viajamos, conhecemos casualmente alguém. Estabelecemos contacto inocente, que a partir de certo momento sabemos não estar correcto. Porque temos quem nos preencha. Mas não nos deve completar tanto assim, caso contrário não olharíamos com olhos de querer para ninguém mais. Lágrima aqui, peso na consciência ali, afinal tu não és tudo para mim.

Sem querermos estamos apaixonados de novo. É desta, só pode. Não há nada em ti que eu não goste. Comparando (sim…sempre comparando, mesmo que involuntariamente) com os anteriores, tu és ideal para mim. Eu sou ideal para ti. Sem excessos. Sem muito romantismo, que as horas de trabalho excessivas não dão para essas coisas. Vamos viver juntos. Dividimos a renda, o mau feitio, o calor debaixo da cama quando nos deitamos exaustos. Dividimos banalidades. Dividimos tanto que precisamos trabalhar mais ainda para não convivermos tanto. Chagamos a casa e há um tampo da sanita levantado. Há um pacote de leite fora do frigorífico. O mundo acaba. Não suporto mais viver com esta pessoa. Nem ela comigo.

Vamos sair à noite para beber um copo com uns amigo e trocamos o número de telemóvel com alguém que delicadamente nos delicia com a sua simplicidade e modo de falar que não leva a querer que queira meter-nos no carro e levar-nos imediatamente para a cama. Ficámos interessadas, curiosas. Não o conheço e sei que podemos ter um futuro em conjunto. Passa um dia, passam dois, o número foi mal trocado e o nosso entendimento torcido.

Estamos descontraídos em casa e recebemos uma mensagem de alguém por quem já perdemos a cabeça, alguém de quem já guardámos milhares de recordações, bilhetes de cinema, de concertos, uma fotografia. Alguém que já tínhamos arrumado na prateleira. Não deu. Não era para ser. “Dei por mim a pensar em ti. O que é que se passou connosco? Não sei… Mas tenho saudades.” Revivalismo. Sofrimento de jovem revisitado. Ainda bem que não me atirei da ponte. Como é que eu ia adivinhar que ao fim destes anos todos iria acabar com a minha paixão do secundário? Mas só podia. Tínhamos tudo para dar certo. Estávamos destinados. Óbvio. “Perdoa-me a mensagem que te mandei. Estava confuso. Desentendi-me com a minha namorada e confundi tudo.” Os dois têm escrito nas mãos, dadas, CONFORMISMO. Mas mais vale ter alguém de quem se goste, do que não encontrar quem se ame.

O nosso melhor amigo sempre nos amou. Ou melhor, só é nosso melhor amigo porque nos ama e faz tudo por nós. Será que o verdadeiro amor está mesmo à minha frente e eu ainda não reparei? Vamos dar-lhe uma oportunidade. Veremos se não é isto que precisamos. Estamos. Não é mau de todo. É sempre bom ter alguém que nos dê o mundo. Mas não pode ser. Tu amas-me. Eu gosto de ti. Tu não fazes tremer nadinha cá dentro. Tu não me tiras o apetite. Oh… Perdoa-me. Nunca te quis magoar. Passamos anos a tentar fazer com que nos desculpe. Nunca mais.

Em trabalho conhecemos alguém fantástico. Alguém que nos mostra que o mundo é muito maior do que acreditávamos. Vamos fazer amor. Daquele experiente. Daquele sábio. Daquele que vicia. Daquele que nos faz felizes por não termos mais vinte, ridículos e presunçosos, nem trinta, conformados e presunçosos, anos. Vamos casar. Ainda bem que esperei tanto tempo. Eu sabia que havia algo genial à minha espera. Toda a gente me tinha dito que a minha vez chegaria quando menos esperasse. Casamos. Temos filhos. Temos problemas. Temos amor, compreensão, respeito. Afinal já só temos amizade. Afinal é só carinho. Afinal já não consigo dormir na cama onde tu dormes. Porquê?

Quando vamos no último, percebemos que não deve ser o último e provavelmente carregamos a dor de todos desde o primeiro. Porque não o encontramos à primeira? Porque dizemos coisas a uma pessoa que gostaríamos de ter dito a outra? Qual deles é para sempre? O que é para sempre será algum dos correspondidos? Pode não ser…

domingo, 25 de janeiro de 2009

...

Um coração apertado contra as esquinas infindáveis do quarto.
Uma lágrima que escorre e faz a alma doer.
Uma mente fechada porque aqui não se acredita em mais nada.
Um semblante pesado à espera que o tempo o recomponha.
Um homem que destruiu uma imagem de anos em segundos.
Uma chave que fica por entregar.
Uma fechadura que fica por arrombar.
Uma dor que acaba por ficar.
A tristeza de ter que passar por tudo isto sem a pessoa que queria ao meu lado. Porque essa foi quem me tornou assim. Não batam à porta que não há ninguém. Não me peçam para acreditar no que quer que seja, porque afinal eu estava a dormir com o inimigo.
Merda.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Estreia!

Ora estou sem sono, apesar de ter exame amanhã, e decidi responder ao desafio do Cisne Negro.

E atenção, é uma estreia nisto dos desafios.

O desafio tem como objectivo a confissão dos nossos 7 Pecados Mortais, tendo em conta a seguinte definição dos mesmos:
Gula - Comer a toda a hora e/ou além do necessário;
Avareza - Cobiça de bens materiais e/ou dinheiro;
Inveja - Desejar atributos, status, posses e/ou habilidades de outra pessoa;
Ira - É a função dos sentimentos de raiva, rancor e ódio. Por vezes é incontrolável;
Soberba - Falta de humildade, alguém que se acha auto-suficiente;
Luxúria - Apego aos prazeres carnais;
Preguiça - Aversão a qualquer trabalho ou esforço físico.

As regras do desafio são:
- Revelar a nossa relação com os pecados capitais;
- Nomear 8 blogues para responder ao desafio.

Gula: como por tudo. Como para beber um café, como para beber um copo, como para fumar um cigarro, como porque é Inverno e os excessos corporais não saltam tanto à vista, como porque vou dormir, como porque não tenho sono e deve ser por fome que não durmo (que foi o que acabei de fazer!).

Avareza: Só desejo o essencial. Mas cobiço uma casa própria. E dinheiro para a ter. Por isso poupo. Por isso eu e os euros temos uma relação de respeito mútuo. (Mas matarei o sacana, se algum amigo meu ganhar o euromilhões.)

Inveja: Tenho inveja de muitas coisas. Mas é como digo sempre: é uma inveja boa… Daquelas saudáveis.

Ira: Sempre que alguém ressona, mesmo numa divisão ao lado. É inevitável. E juro que já tentei. Ou quando me perguntam se não havia nenhum curso melhor disponível para tirar.

Soberba: Quando converso com pessoas que não sabem o que querem da vida.

Luxúria: Quando me vejo obrigada a não revelar as minhas experiências. Susceptibilidades…

Preguiça: Um copo de água fica na minha secretária coisa de uma semana ou mais. A cozinha é a quatro passos.

É pedido que passemos o desafio a 8 pessoas. Mas eu não passo. Muito simples. Eu não faço ideia se alguém lê o que escrevo nem conheço os dançantes da blogosfera. Com pena minha, claro. O Paulo, a querida Elite e o Arrumadinho já por cá passaram. Agradeço. Se alguém quiser manifestar-se pela primeira vez e responder ao desafio, eu gostarei imenso. Caso contrário, fico com os meus três leitores, que fico bem! Mas gostava mesmo!

domingo, 18 de janeiro de 2009

É um sinal de que há qualquer coisa de errado connosco...

...quando damos por nós a limpar o pó com Raid.

Peço desculpa. "Connosco" e "damos por nós" não. Fui só eu, de certeza.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009

Desgraçadinha?

Há um ano atrás, minha grande amiga J. olhou para mim a chorar e disse:
- miga, tu não tens mesmo sorte nenhuma!
Isto é que é amizade. Ela chorava e eu, sem saber o que fazer, dizia-lhe:
- deixa, há-de mudar...
Mas ela tinha razão, e isso ainda não mudou. Ele há homens complicados. Há os que só gostaram depois, há os que deixam arrastar a química durante anos, desde rapazolas até... não, não até serem homens, porque se o fossem, não era assim. Há os que dizem que amam e tal, mas não será tanto como amarão a mulher da vida deles. Há aqueles que prometem o mundo, mas esses nós não queremos.
Estou para ver quando chega a minha sorte. Até lá, vou consolando as boas amigas que até se sentem mal por eu não conseguir o que elas têm.

Agora que reli isto, o post deu-me a sensação da desgraçadinha que se lamenta. Mas não é isso. Nem perto. Sou feliz. Só ainda não encontrei a minha realização afectiva. Mas ele anda aí...!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

No obligations, thank you

A capa bloguística é um fenómeno fantástico. É um filtro que esconde todas as nossas impurezas e só sai aquilo que temos de bom, sincero, imediato. Permitiu a milhares de pessoas transmitir ideias que de outra forma nunca publicariam ou sequer exprimiriam em palavras. Ler um blogue é montar um puzzle de um indivíduo. É captar pedacinhos da essência de cada um em cada texto. Aqui e ali. Se nos faz rir é porque gostamos da pessoa. Se nos é indiferente, também o autor nos é. Porque não nos interessa conhecer pessoas, mas sim os seus fragmentos em forma de texto. Se nos revolta é porque não gostámos da pessoa e só já lá voltamos para ver se o nosso comentário de advertência surtiu algum efeito. Se o efeito for positivo, gostamos dessa pessoa. Se for negativo, voltamos só. Se for obsceno, nunca mais! Se nos faz rir todos os dias, fizemos um amigo. Se nos faz sorrir e querer sorrir mais é porque é especial. Parecido connosco.

Um blogue permite-nos ter a vida que não temos de facto. Permite-nos ser o que não podemos ou não conseguimos ser. Permite-nos ser reais. Verdadeiros. Coerentes. Regulares. Mentirosos. Estáveis. Explosivos. Não devemos nada a ninguém. Não prometemos nada a ninguém. Podemos ser só nós, sem promessas, sem telefonemas, sem pressas. Ninguém nos vai dizer que estamos em falta. Ninguém nos vai pedir satisfações do que escrevemos, mas, se acontecesse, isso não teria repercussões no mundo fora do ecrã.

Não precisamos cuidar da aparência para impressionar. Aqui, impressionamos com a alma. E não o fazemos de propósito. Aqui não somos nós que marcamos. São as pessoas que ficam marcadas com o que lêem.

E isto faz a beleza da blogosfera. Só vemos o melhor ou o pior das pessoas. Mas só vemos se quisermos. Só mostramos se quisermos. Só lá voltamos se gostarmos muito ou muito pouco. É a liberdade a que não estamos habituados. É um prazer.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

What the fuck?

"Os professores são os inúteis mais bem pagos deste país."

"A maior fraude a que assisti nas últimas décadas foi o campeonato ganho pelo Benfica."

Cor do texto
Miguel Sousa Tavares


Agora já não vou informar-me. Vou só ali vomitar e já venho (com sorte, para cima do Equador).

P.S. - Paulo, porque queria acrescentar a segunda!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

E depois do já, o nunca...

Ora deixa cá ver se estes têm piada!

- Eu nunca parti nenhum membro do corpo;
- Eu nunca fui ao Brasil;
- Eu nunca li um livro só uma vez;
- Eu nunca faltei ao trabalho (a qualquer um dos que já tive);
- Eu nunca perdi mais de 10 euros no Poker;
- Eu nunca tentei deixar de fumar;
- Eu nunca dei graxa a nenhum professor;
- Eu nunca fiquei a dever dinheiro a ninguém;
- Eu nunca me zanguei com alguém com quem não fosse esclarecer tudo no dia seguinte;
- Eu nunca fui a nenhuma aula de Teoria da Literatura;
- Eu nunca pensei gostar tanto de dar aulas;
- Eu nunca fui ao ginásio;
- Eu nunca comi favas;
- Eu nunca vou deixar de gostar de conduzir;
- Eu nunca vi futebol quando os atrasos (pé) eram permitidos;
- Eu nunca tive um acidente de carro (mas esqueci-me de pôr os dois de mota nos "jás"!);
- Eu nunca envio sms com x, k, e códigos que tal;
- Eu nunca vi o "Música no Coração" do início ao fim;
- Eu nunca ganhei um corta-mato;
- Eu nunca fui a outro estádio que não os da Luz;
- Eu nunca bati numa mulher;
- Eu nunca me lembro da minha agenda;
- Eu nunca desejei ser homem;
- Eu nunca me embebedei em nenhum cortejo da queima das fitas;
- Eu nunca vi um episódio da Floribella;
- Eu nunca tenho uma caneta comigo;
- Eu nunca andei de transportes públicos na minha cidade;
- Eu nunca gostei do José Mourinho, nem da Catarina Furtado, nem do Miguel Sousa Tavares;
- Eu nunca vi nenhuns desenhos animados como "Ren and Stimpy";
- Eu nunca tive medo de nenhum filme de terror;
- Eu nunca me esqueço do aniversário das pessoas importantes;
- Eu nunca deixo nada por dizer.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Eu já...

Depois de ver a piada da coisa em dois ou três blogs (Arrumadinho e Cisne Negro, pelo menos), apeteceu-me experimentar o "eu já". A verdade é que a vida deles parece mais interessante (nem que seja por ser mais longa) que a minha, mas já deve dar qualquer coisita... Senão, vejamos:

- Eu já queimei o olho com um borrão de cigarro;

- Eu já rezei numa mesquita;

- Eu já fui aliciada numa casa de stippers no Egipto;

- Eu já fiz uma amiga sem nunca a conhecer pessoalmente;

- Eu já copiei num exame;

- Eu já chorei por não ter emprego;

- Eu já falei ao telefone com um escritor português;

- Eu já tive para cima de 40 amigdalites;

- Eu já perdi mais que uma vez o meu telemóvel e a minha carteira;

- Eu já estive com um homem comprometido;

- Eu já vomitei por me obrigarem a comer as passas da passagem de ano;

- Eu já vivi sozinha 7 anos;

- Eu já fui perseguida por um homem à noite;

- Eu já fiz um piquenique no Choupal;

- Eu já estive com uma pessoa na praia de Monte Gordo, à noite;

- Eu já me chateei com uma grande amiga;

- Eu já fui de autocarro até Lisboa à 1h da manhã só para beber uma cerveja com um amigo;

- Eu já parti um pé por me passarem por cima com a roda de um carro;

- Eu já fui ao endireita uma dezena de vezes;

- Eu já falei com o Simão Sabrosa no aeroporto de Madrid;

- Eu já fui maltratada por, sem querer, mandar uma beata de cigarro para o chão no Mónaco;

- Eu já me perdi em Roma, de 50 pessoas, sem haver telemóveis;

- Eu já tirei uma foto com os macacos de Gibraltar;

- Eu já estive dois anos sem falar com o meu irmão;

- Eu já me enrolei, experiência quase morte, numa onda da Costa da Caparica;

- Eu já vi a série 9 do Seinfeld com legendas em Português, Espanhol, Inglês e Alemão;

- Eu já fui apanhada a roubar (uma caneta, das baratinhas...);

- Eu já sofri brutalmente por amor sem ter a certeza se amei verdadeiramente alguém;

- Eu já passei uma passagem de ano sozinha;


- Eu já fui presenteada com uma serenata de uma tuna à minha janela;

- Eu já perdi a cabeça uma centena de vezes;

- Eu já fui guia turística;

- Eu já dei um beijo a uma mulher.

Agora não se me ocorre mais nadita!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Perspectivas...

Amigdalite... Crise de estômago e noite no hospital... Final de uma relação de três anos. Poderia o meu 2009 estar a correr pior?